O governo das conferências, através da sua política de maquiar uma participação popular apresenta a estrutura das conferências em três etapas: municipal, estadual e nacional.
É de sobremaneira importante reunir a sociedade, coletivamente, para discutir os rumos do município, estado e país e de como realizar o que é necessário. No entanto, as conferências por mais que se digam participativas, são apenas representativas. E representar não é substituir, logo compromete a ampla participação popular e a construção coletiva.
No caso da conferência de educação que ocorre neste final de semana em Barreiras, o nosso município com aproximadamente 132 mil habitantes estará representado por cerca de 150 pessoas numa conferência que congrega 14 municípios e espera 600 pessoas. Os números e as vagas são contraditórios com as propostas de envolvimento popular e social para com os rumos da educação e representam uma incoerência entre discursos e práticas.
Não é possível construir a educação que queremos restringindo ou negando a participação. E quando tal evento não tem a ampla divulgação necessária, significa restrição na participação, pois o princípio da informação foi negado.
Nós, do Partido Socialismo e Liberdade acreditamos que é preciso que o povo de Barreiras, organizado no município, discuta a educação municipal bem como entendemos a importância de uma reunião que congregue a região. No entanto, compreendemos que a estrutura das conferências por si só já sufoca os debates quando são municipais, e se ampliarmos para o Território da Bacia do Rio Grande, fica ainda mais comprometido em nível de aprofundamento.
Barreiras, setembro de 2009.
www.psolbarreiras.blogspot.com
Panfleto distribuído durante a II Conferência Intermunicipal de Educação, no dia 12/09/2009.
Nenhum comentário:
Postar um comentário