“Mulheres na luta contra a opressão e viva o socialismo e a revolução!”

Foto: Rose Cerqueira

No centenário do Dia Internacional da Mulher a cidade de Barreiras teve suas principais avenidas ocupadas por mulheres que reivindicavam igualdade de direitos. A militância do PSOL esteve presente e levou às ruas as reivindicações de melhor estrutura para Delegacia da Mulher, o fim da dupla jornada, igualdade salarial, a legalização do aborto e mais mulheres feministas e socialistas no poder.

Evento organizado pela Câmara Municipal, a princípio não apresentou um caráter de reivindicação e luta contra a opressão. Inicialmente apresentava-se como uma atividade comemorativa de conciliação. Com a chegada da militância do PSOL, o evento ganhou um caráter classista, antigovernista e socialista. Cerca de 400 pessoas participaram.

A militância do PSOL distribuiu panfletos ilustrativos apresentando pontos em que a sociedade precisa avançar em relação aos direitos das mulheres em Barreiras. São bandeiras históricas do movimento feministas que na luta por autonomia, igualdade e direitos ainda seguem em pauta.

O Partido Socialismo e Liberdade, o PSOL, ocupou o microfone durante boa parte do percurso, representado pela companheira Paula Vielmo, presidente do PSOL Barreiras, que abriu sua fala lembrando que o ano em que se celebra o centenário do Dia Internacional da Mulher, as mulheres vão às ruas para comemorar o já conquistado e também mostrar que a luta por autonomia, igualdade e direitos segue atual e necessária. Ela defendeu a legalização do aborto, destacando que a prática de abortar é uma realidade e está presente na vida de mulheres independente da classe social: “Queremos, sim, a legalização do aborto, porque enquanto as mulheres ricas abortam em clínicas bem equipadas e com os melhores médicos, as mulheres pobres abortam em casa, tomando chá ou outro método que põe suas vidas em riscos. O Estado precisa garantir assistência à essas mulheres que estão morrendo!”.

Na dispersão do ato, acompanhado com ânimo e disposição, a militância PSOLista avaliou a importância da realização do ato e da intervenção, num momento em que somente o resgate da luta de classe através de uma perspectiva revolucionária pode levar mulheres e homens à conquista dos muitos e necessários direitos que o sistema capitalista, alimentado por Lula, Wagner e Jusmari, nega.