domingo, 6 de fevereiro de 2011

"A poesia dos descontentes de São Desidério"


Publicada no site: sdmania.com.br


Poesia a Esquerda!


Somos a mediocridade
De uma cidade que não exige nada
Além do prometido.
Nossa esquerda é uma vagabunda nua.
O caos é sofrido silenciosamente
Por quem não tem conhecimento
Do que rola a todo momento.
Os “intelectuais” silenciosos
Fazem revolução de fundo de quintal
Que não da em nada
Só uma tremenda ressaca no dia seguinte
Além de ironias baratas.
Meu povo é uma égua ferida
Com esporas que sangra e suga
Toda força que circula.
Quando surge alguém
Com senso critico
Em um segundo a raiz já foi exterminada.
Aqui é proibido pensar em pensar,
Sonhar em falar,
Ousar em discordar,
Ter autonomia em fazer.
Quem pensa em fugir a isso
Carrega consigo um fantasma
O medo de ser exonerado e exterminado
Pelo poder público privado.
Viver é difícil na cidade
Quando não se tem identidade.
Os homens quando pegam
Pegam errado os que pensam certo.
O sonho ideal
Virou um sonho qualquer
Agora é cada um cuidando do seu
Levando a vida como vier.

Da Redação SDmania pelo Plebeu do Príncipe

Um comentário:

Cléo Emidio disse...

Forte e visceral, muito bom. Força na luta!!

Cléo Emidio
PSOL de Fêra de Santana