segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Política Energética em más mãos

‘Sarney segue como o maior articulador da política energética e dos cargos do setor’

ESCRITO POR VALÉRIA NADER E GABRIEL BRITO, DA REDAÇÃO


Logo no início de mais um mandato petista, o país voltou a ser assolado por apagões, que desta vez atingiram oito estados do Nordeste durante um par de horas, gerando novas desconfianças sobre o sistema elétrico brasileiro. Dias depois, um blecaute de 15 minutos afetou a cidade de São Paulo, que também parou em meio às chuvas que afogam a cidade.

Com vistas a dissecar a questão, o Correio da Cidadania entrevistou o físico e estudioso do setor elétrico Célio Bermann, do Instituto de Eletrotécnica e Energia da USP. E assim como em sua conversa anterior com o nosso jornal (‘Belo Monte é a expressão e o significado do governo Lula-Sarney’ ), Bermann apontou que tais eventos são reflexos da (falta de) gestão do setor, aparelhado por Sarney "há mais de 20 anos", com toda a anuência de Lula e, agora, de Dilma Rousseff.

O físico ainda ressalta que as características da transmissão de energia do país, com centros de consumo longe dos locais de geração, tornam nosso sistema elétrico mais vulnerável a intempéries, o que não poderá ser resolvido enquanto o interesse político se sobrepuser ao técnico. Como se vê no fato de o ministro da Minas e Energia, Edison Lobão, não ter conhecimento algum das questões técnicas do setor, um dos mais estratégicos do país.

Bermann relaciona, ainda, diretamente todos os projetos hidrelétricos nacionais a uma política que prioriza os grandes consumidores de energia, basicamente seis setores industriais. E lembra que o governo atual, na obsessão de diferenciar os eventos recentes dos apagões de FHC, coloca sobre a mesa um plano de expansão energética que atende muito mais aos interesses da indústria barrageira, ignorando solenemente os demais potenciais energéticos do país. 

A entrevista completa com Célio Bermann pode ser conferida a seguir (click aqui)

domingo, 27 de fevereiro de 2011

Entrevista com Jorge Almeida, professor da UFBA "nosso sistema é feito para o povo não participar"

*Entrevista com Jorge Almeida, professor de Ciência Política e doutor em Comunicação e Cultura Contemporâneas pela Universidade Federal da Bahia (UFBA). Veja aqui a íntegra do depoimento do cientista político Jorge Almeida dado a Regina Bochicchio (jornalista) e publicado em A Tarde.


Já virou lugar comum dizer que o brasileiro é despolitizado, que esquece em quem votou. Mas é um fato. Como o senhor encara o fenômeno?

Tem vários elementos que contribuem para isso. Tem a questão histórica. A história brasileira é de autoritarismo, de pouco incentivo de participação política, de elites políticas que sempre relegaram ao segundo plano a participação popular. A política é vista de forma elitista e isso cria uma cultura política na sociedade de pouca participação.

Então essa é a nossa tradição política. Desde o processo que constitui a independência do País, que se deu a formação da República, a chamada revolta de 30, que também teve grande participação oligárquica no processo.

Mesmo o direito de voto só se constitui de forma completa depois da Constituição de 1988. Só aí vamos ter o sufrágio universal que chega aos analfabetos. Esse é o primeiro elemento a se considerar. Segundo lugar, nós temos hoje no Brasil um sistema político feito para o povo não participar, na minha opinião. A democracia liberal, que é para votar de quatro em quatro anos, supõe uma autonomia completa dos eleitos pelos eleitores. Supõe que o povo não tem condições de decidir, só de escolher quem vai decidir. Essa é uma concepção liberal clássica.

Questões de classe e de educação formal também têm peso, não?

O aspecto histórico cultural tem tudo a ver com o elemento social. As leis no País em geral são voltadas aos empresários. As regras políticas são voltadas para os que têm recursos. Isso se dá também em função do tipo de financiamento de campanha eleitoral, que é privado, e que dá condições de o empresariado investir pesado no sistema eleitoral.

O sistema permite que aqueles que têm recursos materiais, assessorias, possam influenciar a vida política durante todo o processo. E o povo fica afastado. Esse elemento está relacionado ao poder econômico.

Mas você chamou a atenção para a educação formal. Quem tem educação formal básica mais sofisticada, em tese, tem condições de ter mais informações, mais possibilidade de escolha de um candidato.

Mas muita gente supostamente de formação cultural elevada também age da mesma maneira: não acompanha politicamente, se satisfaz com o estado de coisas. E eles não têm as condições porque as instituições não permitem.

Se a gente tivesse, por exemplo, um processo político que, em primeiro lugar, desse condições para que todos os partidos e organizações tivessem condições mais igualitárias de disputa…

A reforma política então…

Isso só vem com reforma política e financiamento público de campanha. Fala-se muito em série de outras medidas que envolvessem uma mudança do sistema eleitoral para um sistema de voto distrital ou formas de cláusula de barreiras que dificultassem a vida dos pequenos partidos. Acho que para a realidade brasileira são negativas.

A melhor forma de você garantir uma participação plural é manter o sistema proporcional com financiamento público de campanha e com maior possibilidade de decisão política dos eleitores, ou seja: plebiscitos, referendos…

Muitos reclamam porque dizem que os partidos pequenos são legendas de aluguel, que o sistema mais restrito dificultaria isso. Mas a gente vê que os escândalos não envolvem nenhum pequeno partido, são todos grandes partidos.

Todos os grandes partidos que estão governando hoje e os que estavam governando antes. Os problemas da democracia no Brasil não estão relacionados aos pequenos partidos.

Até que ponto os veículos de comunicação têm papel importante no processo da participação política do povo?

É preciso uma democratização dos meios de comunicação.

Temos meios muito concentrados em poucos grupos empresariais, famílias e grupos políticos e, evidentemente, que isso reduz muito o que se chama de imparcialidade. Nós não tivemos processo de democratização dos veículos e isso cria dificuldade para que os meios sejam instrumentos de controle da política. Eles controlam quem querem controlar, no momento que querem controlar e, efetivamente, não servem como meio de controle da sociedade. Não são espaços públicos de controle da política. Continuam sendo espaços privados de controle da política de quem tem recursos, servem aos próprios interesses.

Em relação à participação política associada às novas tecnologias, o que ocorreu no Egito é sintomático de que os meios interativos são poderosos para a interferência do cidadão na vida pública, não é?

Tecnologia por si só não resolve nada. Por mais que sejam avançadas, interativas, as novas tecnologias disponíveis, elas por si sós, não vão resolver o problema da política, não vão resolver o problema da democracia.

Da mesma forma que não são as técnicas de marketing que são responsáveis pela demagogia. Não foram as técnicas do marketing que inventaram manipulação política, demagogia.

Nem foram as técnicas de interatividade política, internet e as diversas redes construídas em torno delas que vão resolver o problema da participação política. Mas são ao meu ver instrumentos importantes para isso desde quando não sejam ações políticas que nasçam e morram dentro das redes virtuais, dentro do ciberespaço.

Se elas tiverem contribuindo de alguma forma com a mobilização da sociedade civil nas ruas, teremos condições de reverter esse papel. Aqui em Salvador aconteceu a chamada “revolta do buzu”, a de 2011, que começou no twitter, no orkut e gerou mobilizações de rua. Salário mínimo, por exemplo, se tivéssemos uma participação real da sociedade, nós teríamos a possibilidade de ter resultados políticos maiores.

De que forma, a população poderia ser chamada a opinar em questões econômicas, por exemplo?

Por que o povo não pode decidir, por exemplo, o limite da propriedade rural? Porque não pode decidir… agora está em discussão no Congresso, o Código Florestal… por que não pode ser levada a decisão num plebiscito? Porque quando vai se fazer a privatização de uma grande empresa isso não pode ser decidido pelo povo? Então eu acho que, evidentemente, não se pode colocar toda questão num plebiscito. As grandes questões estaduais e municipais… poderiam, sim… o PDDU (Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano)… Se o PDDU fosse votado com participação popular dificilmente teríamos uma votação na calada da noite, a toque de caixa, atropelando tudo, pois quem estava decidindo lá eram as grandes empresas imobiliárias, estavam fazendo lobby para a decisão e não o povo com a sua participação política.

A capital baiana vive uma série crise financeira, na avaliação de estudiosos. Se houvesse participação política da população o que poderia ter sido evitado ou feito em Salvador, na sua opinião? No caso de Salvador, tem problema orçamentário real que só seria resolvido enfrentando o problema da chamada dívida pública.

Porque a maioria do que se gasta é mais para pagar juros da dívida pública do que em investimentos. Isso já cria uma limitação. O povo não foi consultado para saber se deve ser paga essa dívida pública. O problema não é só da participação política, mas do conjunto da política. Por outro lado se nós tivéssemos um processo de orçamento participativo mais amplo e efetivo na prefeitura – não como manipulação, que é o que está existindo hoje, inclusive em Salvador chegou a existir orçamento participativo, mas não teve nenhum intercâmbio real. Tivemos, na verdade, no Brasil somente duas grandes cidades onde existiu orçamento participativo razoavelmente amplo que viabilizou resultados políticos e materiais e que resultou em participação da sociedade que foram Porto Alegre e Belém, principalmente Belém onde 100% do orçamento foi colocado para ser decidido pelo orçamento participativo. Eu acompanhei o processo em 2004. E quando ia o orçamento para a Câmara já passava por isso. Isso cria um constrangimento, não se eliminamos vereadores, mas leva a um processo em que os vereadores não podem deixar de levar em conta a manifestação popular.

Ou seja, é um controle antes da decisão e não que começa depois. Além disso, a população indicava os fiscais do orçamento participativo para monitorar se as coisas estavam caminhando corretamente.

Mas implementar isso é um problema de vontade política. Porque isso significa que o prefeito e os vereadores, de alguma maneira, e os secretários da prefeitura, estão abrindo mão e entregam essa decisão à mão do povo.

Fonte: Jornal A Tarde – *Regina Bochicchio (jornalista) – EDIÇÃO DO DIA 20.02.2011 – Especial – Página 18



quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Colóquio Cultutal III, nesta sexta


Acontece na próxima sexta-feira, 25/02 a partir das 19h00, a terceira edição do COLÓQUIO CULTURAL DO PSOL, no NELSON LANCHES (Av. Castelo Branco - Santa Luzia).


Você é nosso (a) convidado (a) especial!
Seja bem vindo (a) ao nosso convite à militância!

domingo, 20 de fevereiro de 2011

Contratação de auditoria privada demonstra incoerência do governo federal


Filipe Leão,
Servidor Público, Dirigente Sindical e membro do PSOL-BA


Há alguns dias, nota publicada no sítio eletrônico do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, sob o título "Governo reduz despesas em R$ 50 bilhões e preserva programas sociais", reproduziu preconceitos sobre os gastos com pessoal que costumam circular em campanhas eleitorais.

Como integrante de uma carreira cuja atuação está pautada na defesa do Estado enquanto instituição a serviço da Sociedade, não estou aqui para cobrar coerência ideológica dos membros do governo. Mas é dever de todo servidor público e, mais ainda, daqueles que pretendem representá-los demonstrar indignação diante de visões preconceituosas e, sobretudo, de medidas que, mesmo supostamente inspiradas no "mantra" da eficiência, apontam para gastos ineficientes e contratações de utilidade duvidosa.

Segundo a nota, a ministra Miriam Belchior "anunciou ainda que haverá atenção especial sobre a folha de pagamentos com a contratação de auditoria para localizar possíveis irregularidades". Porém, ao fazer este "relevante" anúncio, desconsiderou a existência de um órgão central de Controle Interno, a Controladoria-Geral da União, que possui servidores públicos especializados e com prerrogativas para exercer estas funções.

E o discurso da qualidade, da eficiência e economia do gasto público demonstra uma certa incoerência, pois passa-se a supor que a contratação uma auditoria privada, com todos seus custos envolvidos, por si mesmo, teria melhores condições de "acompanhar a folha de pagamento do governo", em detrimento de carreiras cujos servidores exercem rotineiramente e com total presteza esta mesma função.

Depois de tantos imbróglios com o Ministério Público do Trabalho, alguns gestores parecem não ter apreendido que não se pode terceirizar atividades, cujas atribuições já estão devidamente definidas por lei a certas carreiras de Estado.

Diante do exposto, talvez seja necessário uma campanha de esclarecimento, voltada para cidadãos e autoridades, sobre as funções do órgão central de Controle Interno do Poder Executivo Federal. Funções dentre as quais se destaca a de acompanhar e apontar eventuais irregularidades na execução do Programa de Aceleração do Crescimento.

Novo Código Ambiental de Barreiras vai parar na justiça


Na última terça-feira (14) à tarde, um grupo de ambientalistas, representantes de diversas entidades que compunham o Conselho Municipal de Meio Ambiente e o Secretário Municpal de Meio Ambiente, estiveram em reunião no Ministério Público com o promotor Eduardo Bittencurt, para tratar do novo código ambiental (Lei nº 921/2010), aprovado rapidamente no final de 2010 sem qualquer discussão com a sociedade ou o Condema.

Segundo informações de um membro presente, "todos abordaram as suas considerações, entretanto, o promotor foi claro e enfático ao afirmar que o Código Ambiental Municipal é ilegal, porque nele foi retirado todas as deliberações do CONDEMA e repassando para o executivo, entre outras ilegalidades".

Consensuou-se na reunião pelas adequações legislativas em audiência pública, bem como o MP irá "instaurar procedimento específico para tratar da questão e acompanhar as adequações legais que se fizerem necessárias, de modo a garantir a democratização na gestão ambiental no município de Barreiras/BA"


PSOL defende mínimo de R$ 700,00


Com carrinho de compras e itens da cesta básica, a bancada do PSOL no Congresso Nacional mostrou a diferença do que se pode comprar com um salário mínimo de R$ 545,00, proposto pelo governo federal, e o de R$ 700,00, defendido pelo partido. O ato foi realizado no Salão Verde da Câmara dos Deputados, na tarde da sessão em que se votou o Projeto de Lei 382/2011, que determina o valor do salário mínimo.

A manifestação dos parlamentares do PSOL – deputados Chico Alencar, Ivan Valente e Jean Wyllys, a senadora Marinor Brito e o senador Randolfe Rodrigues – exemplificou quais produtos da cesta básica do brasileiro podem ser comprados a mais, reajustando dignamente o valor do salário mínimo, sem que fosse prejudicada a Previdência, por exemplo, um dos argumentos utilizados pelo governo.

O líder Chico Alencar, afirmou que estão equivocados os que afirmam que o salário mínimo atingiu o maior nível dos últimos 40 anos, quando na verdade na década de 1950 o valor era superior a R$ 1.000,00. Chico Alencar lembrou que o presidente Lula havia prometido dobrar o poder de compra do salário mínimo em seu primeiro mandato. “Para que esta promessa fosse cumprida, o mínimo deveria estar hoje em R$ 700. Tínhamos a obrigação de debater e viabilizar este valor”.

Por isso, a bancada do PSOL na Câmara apresentou emenda propondo reajuste para R$ 700,00. A inflação medida pelo INPC, de abril/2002 (mês do último reajuste anterior ao Governo Lula) até dezembro de 2010 foi de 76,64%. Portanto, para que o valor real do mínimo fosse dobrado, o valor de R$ 200, vigente até março de 2002, deveria ser multiplicado por 1,7664 (para se repor as perdas inflacionárias do período), e depois por 2 (para se dobrar o poder de compra), o que resulta em cerca de R$ 700.

“Um salário de R$ 700 é possível. O que o trabalhador faz e consegue comprar pra sua família com o valor atual, ou com mais R$ 15 ?”, questionou o deputado Jean Wyllys. No exemplo dado pelos deputados, R$ 15 representam apenas 1 kg de arroz, 1 kg de feijão e 2 litros de óleo.

O deputado Ivan Valente afirmou que outro equívoco é quando afirmam que o salário mínimo aumenta a inflação “O aumento da inflação é causado pelo aumento da tarifa de ônibus, o aumento dos alimentos, o aumento dos serviços. E é por isto que 48 milhões de brasileiros que estão indexados ao salário mínimo precisam ter um salário mínimo decente: para não perder o valor de compra, para não sofrer mais ainda”.

O líder Chico Alencar disse ainda que para reverter a situação de injustiça sobre o salário mínimo e os trabalhadores é preciso sindicatos fortes e independentes, uma sociedade disposta a lutar pela igualdade social e uma estrutura jurídica menos submetida aos interesses do capital. “Se quisermos justiça social, precisamos de coragem política e ousadia para enfrentar a ditadura do capital financeiro e dos lucros extraordinários”.


Fonte: Site do PSOL

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

MPF responde ao PSOL: instaurado Procedimento Administrativo

Nesta quarta-feira (16), a Comissão Provisória do PSOL em Barreiras foi notificada oficialmente, através do Ofício nº 200/2011 do Ministério Público Federal de que foi instaurado o procedimento administrativo e "estão sendo adotadas as medidas cabíveis, destinadas à apuração" da denúncia protocolada no dia 02 de fevereiro contra a prefeita Jusmari.

Deixemos a justiça agir, mas sem deixar de acompanhar os rumos do procedimento e de ficar atentos (as) ao que acontece em nosso município, apesar de toda as limitações humanas e materiais para construir essa verdadeira alternativa de esquerda chamada PSOL.

domingo, 13 de fevereiro de 2011

PSOL quer aprovação da lei anti-homofobia no Senado



Bancada do PSOL no Senado entra na luta pela aprovação de lei anti-homofobia

Libertário por natureza, o PSOL se colocou à disposição para auxiliar na aprovação do PLC 122/06, que criminaliza a homofobia e foi desarquivado pelo Senado Federal na última terça-feira. O apoio veio por meio da senadora Marinor Brito (PSOL-PA), para quem a proposta “reflete um sentimento nacional dos movimentos sociais, sobretudo os que estão à frente das lutas pelos direitos humanos”.

“Em nome da bancada do PSOL, nos colocamos à inteira disposição para fortalecer o combate à homofobia e a todas as formas de preconceito e garantir que, com a aprovação desse projeto, o Estado crie mecanismos para punir esse crime que afeta uma parcela significativa do povo brasileiro”, manifestou a senadora.

O PLC foi desarquivado e voltou à pauta do Senado na Comissão de Direitos Humanos (CDH). Se aprovado, segue para a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e depois para o plenário. Se aprovado no Senado, volta para ser aprovado também na Câmara porque foi alterado pelos senadores em 2009.


Fonte: MixBrasil



PSOL integra coordenação da Frente Parlamentar Mista pela Cidadania LGBT

De acordo com várias pesquisas, o preconceito com relação à orientação sexual é um dos mais presentes em nossa sociedade. No sentido de contribuir com projetos que visem a diminuição desse preconceito, o PSOL passa a integrar, a partir de hoje, a coordenação da Frente Parlamentar Mista pela Cidadania LGBT.

O PSOL está representado na coordenação pela líder do partido no Senado Federal, Marinor Brito (PSOL/ PA), e pelo deputado Jean Wyllys (PSOL/ RJ), um dos mais importantes militantes de causa. Eles estão colhendo a assinatura dos demais parlamentares para a adesão à Frente.

Uma das primeiras questões que devem ser tratadas é a mobilização pela aprovação do Projeto de Lei 122/ 2006, que criminaliza a homofobia. O PL foi incluído recentemente na pauta do Senado Federal.

sábado, 12 de fevereiro de 2011

Professoras e professores começam o ano mobilizando-se


Aconteceu no dia 09/02/2011 às 17h00 na Praça São João Batista, uma assembléia que reuniu cerca de 150 professoras e professores do município objetivando realizar alguns encaminhamentos de mobilização junto a categoria, uma vez que houve um aumento dos recursos do FUNDEB que já deveria ter sido repassado desde o dia primeiro de Janeiro e não aconteceu até agora.

A Prefeita não tem se mostrado disposta para negociar com o sindicato, mesmo depois de várias tentativas para uma audiência via ofícios. Diante dessa situação a categoria decidiu realizar uma mobilização nas escolas nos dias 10, 11 e 14/02 no sentido de conclamar os colegas e as colegas para comparecerem em massa para uma próxima assembléia no dia 15/02 (terça-feira) às 17h00 na Praça São João Batista, momento em que a categoia irá se organizar para pressionar uma reunião com a Prefeita e organizar uma greve caso as demandas não sejam atendidas.

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Dieese: salário mínimo deveria ser R$ 2.194 em janeiro deste ano

O brasileiro precisaria de um salário mínimo no valor de R$ 2.194,76 em janeiro deste ano, para conseguir arcar com suas despesas básicas, de acordo com o Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos).

A entidade verificou que são necessárias 4,06 vezes o valor do salário mínimo para suprir as demandas do trabalhador. O cálculo foi feito com base no mínimo de R$ 540, em vigor desde o início deste ano.

Em dezembro do ano passado, o valor necessário para suprir as necessidades mínimas do trabalhador era de R$ 2.227,53 - 4,37 vezes o mínimo vigente de R$ 510.

O salário mínimo necessário é o que segue o preceito constitucional de atender às necessidades vitais do cidadão e de sua família, como moradia, alimentação, educação, saúde, lazer, vestuário, higiene, transporte e previdência social, sendo reajustado periodicamente para preservar o poder de compra.

Cesta versus salário
Em janeiro, o comprometimento da renda com os gastos da cesta básica alcançava, em média, 46,96% do salário mínimo, ante os 48,51% necessários em dezembro. Confira o movimento do salário mínimo vigente e o necessário de janeiro de 2010 ao mesmo mês deste ano:

domingo, 6 de fevereiro de 2011

"A poesia dos descontentes de São Desidério"


Publicada no site: sdmania.com.br


Poesia a Esquerda!


Somos a mediocridade
De uma cidade que não exige nada
Além do prometido.
Nossa esquerda é uma vagabunda nua.
O caos é sofrido silenciosamente
Por quem não tem conhecimento
Do que rola a todo momento.
Os “intelectuais” silenciosos
Fazem revolução de fundo de quintal
Que não da em nada
Só uma tremenda ressaca no dia seguinte
Além de ironias baratas.
Meu povo é uma égua ferida
Com esporas que sangra e suga
Toda força que circula.
Quando surge alguém
Com senso critico
Em um segundo a raiz já foi exterminada.
Aqui é proibido pensar em pensar,
Sonhar em falar,
Ousar em discordar,
Ter autonomia em fazer.
Quem pensa em fugir a isso
Carrega consigo um fantasma
O medo de ser exonerado e exterminado
Pelo poder público privado.
Viver é difícil na cidade
Quando não se tem identidade.
Os homens quando pegam
Pegam errado os que pensam certo.
O sonho ideal
Virou um sonho qualquer
Agora é cada um cuidando do seu
Levando a vida como vier.

Da Redação SDmania pelo Plebeu do Príncipe

PSOL SE FORTALECE NO OESTE BAIANO

Domingo, 06, dirigentes do PSOL/Barreiras visitaram pela segunda vez São Desidério para apresentar a proposta do PSOL a simpatizantes, no sentido de uma breve organização e fundação do partido naquele município.

Após a exibição do documentário “O resgate da politica”, produzido pelos mandatos populares do PSOL, houve um intenso e salutar debate entre os presentes sobre conjuntura política e a importância do PSOL no contexto de São Desidério, enquanto partido de esquerda socialista - que se constitui numa alternativa política e não apenas eleitoral - capaz de se contrapor a hegemonia dos Barbosa e a inércia da pseudo oposição.

Dentre os temas abordados na primeira e segunda reunião, será feito um estudo mais aprofundado do programa e estatuto do PSOL pelo grupo de São Desidério, constituído por uma juventude inquieta e disposta.

Esperamos em breve, podermos contribuir com a fundação institucional do Partido Socialismo e Liberdade em São Desidério, o que muito fortalecerá o PSOL na região oeste e a luta da classe trabalhadora.

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

PSOL PROTOCOLA REPRESENTAÇÃO CONTRA PREFEITA JUSMARI NO MPF

Nesta quarta-feira, 02, às 17h48, entre os festejos de Yemanjá, o Partido Socialismo e Liberdade, através de sua presidente Paula Vielmo, protocolou representação no Ministério Público Federal, denunciando a prefeita Jusmari Oliveira (PR) por mais uma DISPENSA DE LICITAÇÃO, dessa vez envolvendo uma OSCIP que teve o pedido de qualificação como Organização da Sociedade Civil de Interesse Público indeferido. A dispensa de licitação envolve mais de R$ 9 milhões de reais.

Segundo informações da coordenadora administrativa do MPF, dentro de 15 dias teremos uma posição sobre o encaminhamento a ser dado ao documento. Com isso, o PSOL soma mais uma denúncia qualificada e embasada em relação aos desmandos da atual prefeita e seu governo “Cidade Mãe”.

Estamos atentos (as)!


PSOL prestigia as homenagens a Yemanjá


Em Salvador, capital baiana, ocorre anualmente, no dia 2 de Fevereiro, a maior festa do país em homenagem à "Rainha do Mar". A celebração envolve milhares de pessoas que depositam variedades de oferendas.

Yemanjá, considerada rainha das águas para os seguidores de religiões afro-brasileiras, recebeu oferendas também em Barreiras.

A militância empolgada e engajada do PSOL de Barreiras compareceu, juntamente com alguns simpatizantes e convidados, ao cais para acompanhar e prestigiar as homenagens dos terreiros locais a Yemanjá. Uma multidão acompanhou do cais da cidade esse momento de religiosidade e cultura popular. Nesta data, iniciou-se também uma nova atividade, intitulada “Colóquio Cultural do PSOL: Um convite a militância”, que envolve a militância e simpatizantes em espaços de cultura e descontração, além das reuniões ordinárias que acontecem quinzenalmente, reafirmando-se como único partido em Barreiras com vida orgânica. Começamos bem nosso Colóquio, sob as bênçãos de Yemenjá.
Na foto, começando pela esquerda: Luzimar, Marciel Viana,
Paula Vielmo, Renato Santos e Lêda

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Oziel Oliveira é vergonha nacional

Oziel Oliveira, Deputado Federal eleito pelo PDT-BA, ex-prefeito de Luis Eduardo Magalhães e mais famoso como marido da prefeita Jusmari Oliveira, foi notícia nacional no site do G1 por tomar posse com inúmeros processos. Confirma abaixo a matéria na íntegra:



O deputado Oziel Alves de Oliveira (PDT-BA) responde a sete ações penais que tramitam no Tribunal de Justiça da Bahia. Os processos são da comarca de Luis Eduardo Magalhães, onde ele foi prefeito por dois mandatos entre 2001 e 2008.

O G1 tentou contato com o deputado, mas não obteve resposta.

Dois dos processos estão atualmente sob vista da promotoria. Um deles, registrado sob o número 0001897-62.2009.805.0154, versa sobre a Lei de Licitações.

Segundo a denúncia do MP, quando era prefeito da cidade, o deputado teria contratado advogados com dinheiro público para uso em benefício próprio.

Um trecho da denúncia cita “profissionais para atuar em uma causa que seria do interesse do município, desviando, todavia, recurso do erário municipal para o pagamento desse serviço, utilizados indevidamente em seu próprio benefício, incorrendo assim nos crimes descritos pelo artigo 2 do inciso 2 do decreto lei 201/67 combinado com o artigo 89 caput da lei de licitação”.

Outra ação é a de número 0001898-47.2009.805.0154. Segundo o MP, entre 2005 e 2006, quando era prefeito, Oliveira teria cometido irregularidades para burlar a Lei de Licitações na contratação de mão de obra para confeccionar fraldas descartáveis e adquirir medicamentos.

As ações penais 0001894-10.2009.805.0154 e 0001896-77.2009.805.0154 também estão relacionadas à Lei de Licitações, mas a Justiça e o MP não forneceram detalhes sobre as denúncias.

Há ainda uma ação penal por propaganda eleitoral no dia da eleição (0003728-14.2010.805.0154), uma ação penal (0001893-25.2009.805.0154) que pedia o afastamento dele do cargo de prefeito devido a prestação de contas e outra ação penal (0001899-32.2009.805.0154) por falsidade ideológica e concurso material, relacionada a um contrato de locação de um imóvel.

Segundo a comarca de Luis Eduardo Magalhães, todos os processos serão remetidos ao Supremo Tribunal Federal (STF).

Deputado foi procurado
Procurado em três telefones celulares e em um telefone comercial fornecidos pelo PDT da Bahia, Oliveira não atendeu nenhuma das ligações feitas pelo G1 entre 24 e 28 de janeiro. A reportagem deixou recado para o deputado no PDT da Bahia e com o presidente do partido no estado, Alexandre Brust. Nesta segunda-feira (31), o G1 ligou novamente no celular do deputado e deixou recado na caixa postal.

Fonte: G1